sábado, 6 de setembro de 2008

Amazonia...


Majestosa, radiando beleza...

imensidão que assusta,

palco das grandes batalhas, vitorias e derrotas...

Manchados de sangue, sangue dos justos e injustos.

Amazonia beleza sem igual...

Gigante de um continente que se levanta perante a cobiça dos homens...

Amazonia de ódios e torturas,

que não sucumbiu diante de seus algozes...

Amazonia em teu seio abriga toda flora e fauna.

Amazonia do caule do Uruparu, da beleza das flores, da fúria incontrolável das águas...

Amazonia, inspiração dos poetas, esperança dos clandestinos,

de grandes amores e decepções, e de lendas e mistérios.

Amazonia castigada por motos serras que sem dó dilaceram seus troncos...

em seu tapete verde, a vida é um Sol sem brilho.

Centro da vida.

Fonte inesgotável de oxigênio.

Bem aventurado o mestre que desenhou e esculpiu tanta beleza...

dando lugar as montanhas e aos mananciais...

A cada manhã o Sol da um espetáculo maravilhoso, sobre as verdes serranias...

Deu ao homem o direito de usufruir tudo, mas o mesmo hoje destroi o ecossistema.

Vamos arregaçar as mangas,

sair do anonimato,

seja líder dessa rebelião,

e viva o Amazonas no seu esplendor e na sua grandeza...

dorme Amazonia, entoa seu triste balé...

num pedido de S.O.S


(Gentilmente cedido por Eliana)

2 comentários:

Meu Dia, Minha Vida disse...

Muito bem lembrado. Temos que sempre estar dispostos a proteger esse ecossistema. Abraço amigos

Aline Paixão disse...

Nossa, eu lembro quando a dona Eliana escreveu esse poema.
Muito lindo mesmo!

^^