segunda-feira, 14 de julho de 2008

O triste fim de uma alma...


O poeta se calou quando a ultima árvore o homem cortou.

A essência de sua poesia jogada ao chão, junto a seu coração um aperto e medo de agora viver seco.

O poeta se calou ao ver que a árvore cortada agora desabafava, em suas palavras de dor ela dizia: Não chore por mim! Eu servi a natureza até quando a firmeza de meus ideais me mantinham em pé. Mais ainda sei que meu trabalho não foi em vão, pois diante de tantos que nos cortavam havia um que nos olhava, e me dizia palavras de conforto para que meu descanso fosse em paz.

Será que é esse o futuro da nova juventude? Viver de historias do passado ou ser corrompido pela ganancia? Será que não haverá mais poesia? Ou a palavra Amor terá de viver em um museu?

Agora dito meu poema para que todos possam ver, que é possível ir contra o sistema que nos faz secos e sem calor.

Me senti só e triste quando olhei a planície e vi tudo seco, mais no relevo de meu olhar vi uma árvore que aos meus olhos fez alegrar, com toda sua solidão ela apenas se importava em dividir sua pouca alegria diante de tanto horror.


Agora vejo como é belo o sentido da palavra amor!!!

Ame a vida!!!

Ame as árvores!!!

Ame seu próximo!!!
Douglas dos Santos

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